A Petrobrás cortou mais duas empresas de sua lista de possíveis contratadas ou participantes de novas licitações: a Schahin Engenharia e a TKK Engenharia. Com essa decisão, chega a 24 o número de empresas cortadas pela estatal, que ainda retirou o bloqueio à Setal, de acordo com o Acordo de Leniência costurado entre a empresa e o Ministério Público Federal (MPF). Segundo a Petrobrás, o corte de Schahin e TKK se deu por elas terem sido citadas como agentes de um cartel nos Termos de Colaboração Premiada, conforme delatou o Pedro Barusco, ex-gerente executivo de Engenharia da estatal.
A Petrobrás defendeu que cortou Schahin e TKK seguindo os mesmos critérios que a levaram a publicar uma lista com 23 empresas cortadas no último mês de dezembro. A justificativa usada para proibir temporariamente as companhias de contratar e participar de licitações é a necessidade da estatal se resguardar de eventuais prejuízos financeiros e de imagem difíceis de recuperar. O bloqueio foi realizado após a empresa constituir Comissões para Análise de Aplicação de Sanção (CAASE).
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