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ZF destaca a importância dos sistemas de segurança na condução autônoma durante o Car Symposium 2017

“As exigências para a segurança veicular tornam-se cada vez mais complexas devido às novas arquiteturas dos carros e o uso flexível do espaço interno. O conjunto destas exigências é absolutamente necessário para veículos autônomos e elétricos ganharem a aceitação geral”. Dr. Stefan Sommer, CEO da ZF Friedrichshafen AG, enfatizou a tese no seu discurso inaugural no CAR Symposium 2017, realizado em 1 de fevereiro em Bochum, Alemanha. Com o domínio destas megatendências, a ZF se posiciona como uma das empresas líderes do segmento automotivo. Por meio da aquisição da TRW Automotive, o fornecedor de sistemas agora possui um portfólio mais abrangente de tecnologias de segurança ativa e passiva.

 

“A direção autônoma e a eletromobilidade representam novos desafios para a segurança nos veículos”, disse Sommer durante o evento. “Isto é uma verdade não só como um pré-requisito de segurança ativa na direção autônoma, mas também para sistemas de segurança passiva”. Por exemplo, o atrativo da condução autônoma não é menos importante do que os passageiros poderem escolher a posição do seu assento, que será muito mais flexível do que em veículos convencionais.

Entretanto para garantir a máxima segurança dos ocupantes, são necessários sistemas de airbags completamente novos. Atualmente a companhia trabalha em soluções apropriadas e, ao mesmo tempo, espaços de instalação alternativos também estão sendo desenvolvidos e preparados para o mercado, como bolsa de ar instalada no teto do veículo em vez do volante de direção e painel de instrumentos.

Convívio entre veículos autônomos e não-autônomos

Embora se espere que os veículos autônomos já não causem mais acidentes no futuro, eles precisam ser projetados para se moverem no tráfego que continuará sendo dominado por veículos não-autônomos, que representam potenciais participações em acidentes. A idade média dos carros de passeio na Alemanha é atualmente de 9,2 anos e continua crescendo. Segundo as estimativas dos especialistas da indústria, a maioria absoluta dos novos veículos será guiada de forma autônoma em 2037. Por outro lado, mais de 2 milhões de veículos terão mais do que 20 anos e, por isso, a maioria ainda dirigido de maneira convencional.

Segurança como pré-requisito de aceitação

A necessidade de novos conceitos de segurança de direção dos veículos autônomos e elétricos não tem somente aspectos tecnológicos. “Ninguém sonharia em pedir a proibição de dirigir carro em ruas e estradas com neve, apesar de muitos acidentes graves acontecerem”, explicou Sommer no seu discurso inaugural. “Contudo, se um único acidente ocorrer devido à introdução de uma nova tecnologia – o que aconteceu com um carro autônomo em 2016 – ela passa a ser questionada”.

“Vision Zero” só é concebível através da integração de rede

A ZF vê como obrigação cumprir a “Vision Zero” – tráfego que não causa nem acidentes nem emissões. Somente a interligação em rede de todos os usuários no trânsito permitirá decisivamente chegar mais perto deste objetivo. No seu discurso inaugural, Sommer delineou dois passos de desenvolvimento: “No primeiro passo, os sistemas de segurança passivos e ativos devem se tornar facilitadores da condução autônoma e da eletromobilidade. No segundo passo, o tráfego integrado em rede pode prevenir cada vez mais acidentes. A integração em rede e a condução autônoma são necessárias para que o número de 1,2 milhões de mortes no trânsito seja reduzido drasticamente nas décadas próximas”.

Sotreq vende motor para embarcação usada no transporte fluvial de minério

A Sotreq realizou a primeira venda do sistema completo de motor de propulsão e propulsor azimutal da linha Propulsion, da Caterpillar. O acordo foi fechado com o Estaleiros Amazônia (Easa), que vai receber os equipamentos neste ano. A previsão é que a embarcação inicie as operações de transporte de minério em 2016, na Hidrovia do Paraguai.

Foram adquiridos pela Easa dois motores de propulsão MaK modelo 6M20C, de 1.200 bkW 1.000 rpm e dois sistemas azimutais Cat® Propulsion MTA 419 CP.

“Os motores MaK utilizam óleo pesado como combustível, o que é muito comum nas hidrovias brasileiras, devido ao menor custo, se comparado ao diesel. Uma característica importante dos motores MaK é o maior curso do pistão, que possibilita melhor queima do combustível, gerando assim menor consumo”, disse Daniel Andrade, consultor de vendas de Motores de Mercado Fluvial da Sotreq.

Segundo a Sotreq, o Easa possui projetos adequados aos requisitos operacionais de cada hidrovia. “Nesse projeto, os desafios foram adequar o baixo calado do Rio Paraguai nos períodos de estiagem, o longo trecho operacional, com quase 30 dias de viagem, e a alta manobrabilidade necessária para transpor as acentuadas curvas da hidrovia”, disse Thiago Lemgruber, diretor-superintendente do Easa.

“Por isso, a parceria com a Sotreq no fornecimento de um sistema de propulsão econômico e altamente manobrável, e a parceria com a Interocean Engenharia no desenvolvimento do projeto de engenharia naval, foram combinadas para a construção de uma embarcação de desempenho superior às existentes na hidrovia, para permitir a redução de custos operacionais para o armador”, disse ele.

De acordo com Rodrigo Feria, gerente de vendas de Mercado Marítimo da Sotreq, a empresa tem investido nos últimos anos para ampliar sua atuação no segmento fluvial. “Em 2010, segmentamos nossa estrutura para oferecer melhor cobertura aos clientes desse mercado. É um segmento que, a partir deste ano, deve ser muito significativo para nós”, disse.

Obras do PAC contribuíram para recorde de movimentação em portos da Bahia

Os investimentos públicos e privados realizados nos últimos anos nos portos da Bahia estão dando resultados cada vez mais positivos. Segundo dados da Secretaria de Portos, a movimentação de cargas nos portos baianos foi recorde em 2014, com destaque para o de Aratu, que movimentou um total recorde superior a 6,4 milhões de toneladas, num crescimento de 11,5% em relação a 2013.

O balanço final do exercício de 2014 antecipado pela Secretaria de Portos também registra recordes de movimentação de carga nos portos de Salvador (mais de 4 milhões de toneladas, 9,7% a mais do que em 2013) e de Ilhéus (506 mil toneladas, crescimento de 27,8%).

“Atingimos esse resultado, porque adotamos uma política de atuação conjunta do poder público e a iniciativa privada em defesa do segmento portuário baiano. Ao mesmo tempo, nos portos públicos, desenvolvemos uma estratégia comercial agressiva, que nos possibilitou atrair para a Bahia a produção de outros estados e a diversificação dos produtos da nossa pauta de operação” explicou o presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), José Muniz Rebouças.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tem promovido importantes investimentos no setor portuário brasileiro. Em Salvador, por exemplo, o PAC investiu R$ 980 milhões desde 2009, para empreendimentos como a construção da Via Expressa, e a dragagem e ampliação do quebra-mar.

“Os investimentos realizados tornaram o Porto de Salvador atrativo e competitivo, eliminado por completo o tempo de espera para atracação, além da maior agilidade na operação, em função da modernização dos seus equipamentos”, disse Rebouças.

Do total investido no porto de Salvador, R$ 800 milhões são do setor público, incluindo R$ 450 milhões para a Via Expressa, R$ 100 milhões da dragagem e R$ 98 milhões para a obra de ampliação do quebra-mar, já licitada e com início previsto para março de 2015.

Veja fotos de obras do PAC em portos em nossa página no Flickr.

De acordo com o seu 11o. Balanço, o PAC concluiu importantes obras como a ampliação dos molhes do porto do Rio Grande (RS); ampliação e adequação do terminal Salineiro do porto de Areia Branca (RN); dragagem de aprofundamento no porto de Santos (SP); e a ampliação do píer principal do porto Vila do Conde (PA). Segundo a Secretaria de Portos, esses investimentos melhoraram o fluxo de cargas, reduziram filas e o tempo de espera, e ampliaram a capacidade de recebimento de cargas.

A movimentação de cargas nos portos públicos e terminais de uso privado (TUPs) no Brasil aumentou em 10% em 2014, num total de 40 milhões de toneladas.