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O Grupo Liebherr atinge faturamento de €9,009 bilhões no exercício de 2016

No ano de 2016, em condições de mercado difíceis, o Grupo Liebherr alcançou faturamento total de €9,009 bilhões, o terceiro mais alto da sua história. Em comparação com o ano de 2015, quando teve o mais alto faturamento, o resultado corresponde a uma redução de €228 milhões ou de 2,5 %.

Desempenho de vendas por regiões

O desempenho do Grupo apresentou variações em diferentes regiões de atuação. Na região de vendas mais importante para o Grupo Liebherr, a Europa Ocidental, o faturamento aumentou, como resultado principalmente de crescimento no maior mercado do Grupo, a Alemanha, e do desenvolvimento em outros mercados importantes como, França ou Países Baixos. Também na Itália, o último exercício apresentou bons resultados e na Grã-Bretanha, mais um mercado de grande importância, o volume de vendas reduziu ligeiramente.

As receitas também evoluíram positivamente na Europa Oriental, especialmente na Rússia e Polônia. No Oriente Médio, o faturamento manteve-se ao mesmo nível do ano anterior. Em contrapartida, na América foi constatada uma redução moderada. Também na África e Extremo Oriente / Austrália os volumes de venda ficaram abaixo dos apresentados no exercício anterior.

Um refrigerador inteligente: a Liebherr tem desenvolvido um sistema com auto-aprendizagem para os seus refrigeradores que informa sobre o conteúdo dos aparelhos, cria listas de compras individuais e tem sempre disponível uma grande quantidade de dicas sobre alimentação.Um refrigerador inteligente: a Liebherr tem desenvolvido um sistema com auto-aprendizagem para os seus refrigeradores que informa sobre o conteúdo dos aparelhos, cria listas de compras individuais e tem sempre disponível uma grande quantidade de dicas sobre alimentação.

Desempenho de vendas por áreas de produtos

A Liebherr registou ligeira queda nas vendas em comparação com o ano de 2015 em que atingiu seu faturamento mais alto – tanto no setor das máquinas para construção e mineração, como também em outras áreas de produtos. Das máquinas para construção e mineração fazem parte os setores de movimentação de terra, mineração, guindastes móveis sobre esteiras e pneus, guindastes de torre e tecnologia de concreto. Aqui, as receitas das vendas caíram €224 milhões ou 4,0 %, para um total de €5,400 bilhões. Nas outras áreas de produtos que englobam os setores dos guindastes marítimos, engenharia aeroespacial e sistemas de transporte, máquinas-operatrizes e sistemas de automação, refrigeradores, componentes e hotéis, o volume de vendas de €3,609 bilhões ficou no mesmo patamar do ano anterior.

Resultado anual

O Grupo Liebherr obteve, em 2016, um resultado anual de €298 milhões, ficando assim no mesmo nível do ano de 2015. Houve claro aumento do resultado financeiro, entre outros, devido à influência positiva da taxa de câmbio do mercado. Por outro lado, o resultado operacional reduziu significativamente.

Colaboradores

O número de colaboradores voltou a aumentar em 2016. No final do ano, em todo o mundo, o Grupo contava com 42.308 colaboradores. Em comparação com o ano anterior significa um aumento de 763 pessoas ou de 1,8 %.

Início para nova fábrica da Liebherr: a Liebherr produz peças de microprecisão e injetores para sistemas de Common-Rail desde julho de 2016, na sua nova fábrica em Deggendorf.
Início para nova fábrica da Liebherr: a Liebherr produz peças de microprecisão e injetores para sistemas de Common-Rail desde julho de 2016, na sua nova fábrica em Deggendorf.

Investimentos

O Grupo vem investindo regularmente nas instalações de produção e na rede internacional de distribuição e assistência técnica. Assim como no ano anterior a taxa de investimento foi mantida a um nível muito elevado. Ao todo, o Grupo investiu €751 milhões. As amortizações foram de €466 milhões (no ano anterior totalizaram €448 milhões).

O ano de 2017

Em comparação com 2016 presume-se que, em 2017, a economia mundial terá um desenvolvimento ligeiramente positivo. A dinâmica de crescimento deverá aumentar ligeiramente, tanto nos países desenvolvidos, como também nos países emergentes e em desenvolvimento.

O Grupo prevê um aumento das vendas para este ano. Em termos globais, a Liebherr prevê um desempenho positivo das vendas no setor das máquinas para construção e mineração, assim como também nas outras áreas de produtos. O Grupo continuará a investir consideravelmente nas instalações de produção internacionais e na rede internacional de distribuição e assistência técnica. O número de colaboradores nas empresas Liebherr deverá continuar subindo.

O Grupo Liebherr irá divulgar quarta-feira, 26 de abril de 2017, o seu relatório anual de 2016. Além dos números detalhados, o relatório inclui também uma secção com a retrospetiva do exercício anterior. Numa entrevista, a Dra. h.c. Dipl.-Kfm. Isolde Liebherr e Dr. h.c. Dipl.-Ing. (ETH) Willi Liebherr, os acionistas da segunda geração da família, expõem as suas conclusões para 2016. O relatório anual de 2016 pode se acessado no link a seguir: www.liebherr.com/annual-report.

Inovação, sustentabilidade e compromisso com o caráter renovável da matriz energética brasileira

A Casa dos Ventos é uma das pioneiras e principais investidoras no mercado de energia eólica do Brasil. Desenvolvemos empreendimentos no Nordeste brasileiro desde 2007, e atualmente somos referência no setor, identificando os principais recursos eólicos disponíveis para a geração elétrica e extraindo destes a energia dos ventos.

Investimento no potencial nacional de energias renováveis

Atuamos na prospecção e desenvolvimento dos projetos e, posteriormente, na implantação e operação das centrais geradoras. Hoje, somos detentores do maior portfólio de projetos em desenvolvimento no Brasil, localizados no Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Pernambuco, Paraíba e Bahia, totalizando 15,5 GW de capacidade instalada. Além destes projetos em desenvolvimento que garantem o crescimento da companhia, temos hoje aproximadamente 5,5 GW de projetos desenvolvidos por nós que estão em construção ou operação. Estes projetos comercializaram energia através de leilões promovidos pelo governo federal ou por contratos bilaterais no mercado livre.

Nossos empreendimentos são caracterizados pela escala, reconhecidos pelos altos fatores de capacidade e pouca incerteza na geração. A tecnologia e os equipamentos utilizados, aliados à nossa metodologia proprietária, garantem a confiabilidade nas estimativas de produção dos parques eólicos. Nossa gestão e presença nas regiões prima pela redução de impactos ambientais, outra de nossas prioridades. Os empreendimentos também são um marco de transformação nos municípios aonde são implantados, através da geração de emprego e incremento da atividade econômica local.

Sustentabilidade: o futuro é agora

Até 2018, nossos projetos produzirão energia renovável suficiente para atender ao consumo de 6 milhões de domicílios, evitando a emissão anual de 6,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera.

Acreditamos no crescimento sustentável e o temos como diretriz em tudo que nos engajamos: desde a escolha do negócio no qual atuamos, ao nosso relacionamento com proprietários de terra e comunidades.

Salvador,Avenida Santos Dumont, 1883. Aero Espaço Empresarial, salas 514 e 515, Lauro de Freitas-BA, CEP 42700-000

Bahia vira novo polo de mineração do País

Os investimentos em novas minas já anunciados no Estado chegam a R$ 10 bilhões nos próximos três anos, mas podem alcançar o dobro.

Ferro, níquel, ouro, bauxita, até o raríssimo tálio, hoje explorado comercialmente em apenas dois pontos do mundo (China e Casaquistão), entre outros 30 minerais, fazem da Bahia o local mais procurado do País pelas mineradoras. Os investimentos já assegurados em novas minas para os próximos três anos chegam a R$ 10 bilhões, mas podem alcançar o dobro, com a conclusão de estudos de viabilidade que estão sendo realizados.

Nos últimos quatro anos (2007-2010), o número de requerimentos de área para pesquisa mineral no Estado, feitos ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), chegaram a 14,5 mil, desbancando Minas Gerais, com 13,2 mil. No mesmo período, a produção mineral comercializada pela Bahia dobrou, passando de R$ 850 milhões para R$ 1,7 bilhão por ano.

“É o melhor momento da história da mineração do Estado”, diz o diretor técnico da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Rafael Avena Neto, há 36 anos na estatal. “Temos o maior potencial em termos de novas minas no País.”

Uma conjunção favorável de fatores levou a Bahia ao forte desenvolvimento da atividade de mineração. A alta dos preços das commodities, impulsionada pela demanda da China, fizeram com que reservas conhecidas, mas antes desprezadas por conter concentrações menores de minérios, voltassem a ser comercialmente atrativas.

O esforço do Estado para mapear geologicamente seu solo também contribui. “Temos praticamente toda a Bahia já mapeada, por meio de estudos aerogeofísicos”, afirma o secretário estadual de Indústria, Comércio e Mineração, James Correia. A CBPM gasta R$ 6 milhões por ano para estudar potenciais reservas minerais.

Os investimentos previstos fazem a Bahia, que ocupa a quinta colocação no ranking da produção mineral do País, almejar o terceiro lugar, atrás de Minas Gerais e do Pará. “Temos a ideia de chegar a essa posição em, no máximo, dez anos”, diz Correia. “No cenário nacional, a grande novidade na mineração é a Bahia.”

Investimentos. A Bahia Mineração (Bamin), responsável pelo maior investimento individual já confirmado no Estado (US$ 2,3 bilhões nos próximos três anos), prepara-se para extrair minério de ferro da região conhecida como Pedra de Ferro, do município de Caetité, a 757 quilômetros de Salvador.

O potencial da área já é conhecido há anos, mas o reduzido teor de minério não justificava o investimento. A região ficou esquecida até que o geólogo baiano João Carlos Cavalcanti fez novos estudos na área em 2004. Com uma cotação do minério mais atrativa, suas análises chamaram a atenção das empresas.

Em 2008, a mina foi assumida pela Eurasian Natural Resources Corporation (ENRC), empresa com sede em Londres e origem no Cazaquistão, controladora da Bamin. As primeiras análises apontaram um potencial produtivo de 398 milhões de toneladas de minério de ferro, mas já há indícios de que pode ser 50% maior. A estimativa inicial do Projeto Pedra de Ferro é produzir 19,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

As obras civis da mina, porém, ainda não começaram. Segundo o vice-presidente executivo da Bamin, Clóvis Torres, só serão iniciadas depois que começar a construção do controverso Porto Sul, nos arredores de Ilhéus. “A garantia de escoamento da produção é fundamental”, diz. A previsão é que o início das operações ocorra em 2014.

Se o maior investimento em mineração no Estado ainda está na fase de projeto, o segundo maior, de US$ 800 milhões, feito pela Mirabela Mineração do Brasil, subsidiária do grupo australiano Mirabela Nickel, já está em funcionamento.

A empresa opera, desde 2009, em Itagibá, a 370 quilômetros da capital, a Mina Santa Rita, a segunda maior de níquel a céu aberto do mundo. A Mirabela anunciou recentemente que as reservas são maiores do que as estimadas, devendo chegar a 159 milhões de toneladas (570 mil toneladas de níquel contido).

A descoberta aumentou a vida útil da mina em quatro anos, de 19 para 23. Toda a produção até 2014 já está vendida, metade para o mercado nacional (Votorantim Metais), metade para a finlandesa Norislk Nickel.

Por processo semelhante de arrendamento, a canadense Yamana Gold vai explorar sua primeira mina de ouro a céu aberto no Estado, no município de Santa Luz, no centro-norte baiano. A empresa já opera duas minas em Jacobina e Barrocas, na mesma região.

A construção da mina, que tem previsão de produção de 100 mil onças anuais de ouro, começou em 2009 e a exploração deve ser iniciada no ano que vem. O investimento é estimado em US$ 70 milhões.

Petrobras: 1º óleo de Libra será produzido em setembro ou outubro

O primeiro óleo do campo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, primeira área a ser concedida no modelo de partilha da produção, será produzida em setembro ou outubro, afirmou nesta terça-feira, 22, Osmond Coelho Jr., gerente geral de Implantação de Projetos de Libra da Petrobras. A previsão inicial da Petrobras era produzir o primeiro óleo em julho, mas houve um atraso no teste de longa duração (TLD).

Segundo Coelho Jr., o atraso ocorreu porque “lamentavelmente, fomos surpreendidos por problema de guincho” no navio-plataforma de Libra, que chegou há dois meses no País. “Em setembro ou outubro, pretendemos começar o primeiro óleo de Libra”, afirmou o executivo, em apresentação durante o O&G TechWeek, evento sobre tecnologia promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) no Rio.

O gerente lembrou que em dezembro deste ano termina o período de exploração de Libra. De acordo com Coelho Jr., o consórcio de Libra pretende declarar a comercialidade nessa ocasião.

O executivo disse ainda que a expectativa da Petrobras é que, em setembro, haja uma definição da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre o “waiver” das exigências de conteúdo local no projeto de Libra.

Agronegócio é setor que mais gerou empregos em junho

Foram abertas no período 36.827 vagas na agropecuária, de acordo com o Ministério da Agricultura.

A agricultura e a pecuária foram os setores que mais geraram empregos em junho no Brasil, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, dia 17, pelo Ministério do Trabalho. No total, foram abertas no período 36.827 vagas no setor agropecuário.

O resultado mostra crescimento em relação a maio, mas queda na comparação com junho de 2016, quando foram criadas 38.600 vagas.
A agropecuária também foi o setor que mais contratou no primeiro semestre deste ano. Foram criadas 117.013 vagas, 27 mil vagas a mais que no mesmo período do ano passado.

BAHIA FARM SHOW 2017 REGISTRA AUMENTO DE 15% DE NOVOS EXPOSITORES

Já consagrada como a maior feira de tecnologia agrícola e de negócios do Norte e Nordeste do Brasil, a Bahia Farm Show é o porto seguro para novos e habituais expositores desembarcarem suas marcas e produtos, e colocá-los à mostra em uma das mais importantes vitrines do agronegócio nacional. Nesta 13ª edição, os organizadores registram um aumento de 15% de novos expositores, que já confirmaram sua participação entre os dias 30 de maio a 03 de junho.

Foi com foco em capitalizar clientes no oeste da Bahia que a empresa alemã SunHybrid, especializada em energia solar, bateu o martelo e assinou seu primeiro contrato como participante da BFS. “Mapeamos a demanda da região e, aliada ao pensamento de vanguarda das pessoas que vivem no oeste, marcaremos presença com produtos desenvolvidos para residências, comércio e indústria, além do bombeamento de água a base de energia solar, oportuno para uma região agrícola”, explica André Weber, gerente comercial.

Mas a expectativa em fechar bons negócios por parte dos estreantes está também em segmentos que vão além do agronegócio.  O Aldeia das Águas Park Resort, instalado em Barra do Piraí (RJ), e conhecido por abrigar o maior toboágua do mundo, registrado pelo Guiness Book, marcará presença na BFS. Os empresários apostam no oeste da Bahia para ampliar os investimentos no quesito lazer e entretenimento. “Enxergamos que participar de uma feira tão consolidada nos dará a oportunidade de mostrar de forma consistente o empreendimento mais inovador que a região já viu. Acreditamos que expor algo inédito neste sentido causará um impacto positivo. Vislumbramos um excelente retorno para ambas as partes”, sinaliza o diretor executivo, Valmir Ferreira.

Para o presidente da Associação de Máquinas e Implementos do Oeste da Bahia (Assomiba), Fábio Martins, assim como os novatos, expositores já veteranos também estão otimistas com a edição 2017. Segundo ele, alguns fatores podem ser observados para concretizar o sucesso do evento. “As taxas de financiamentos permanecem atrativas, os bons preços das commodities e a promessa de uma boa safra nos motivam. Vamos manter os investimentos, acreditamos que a Bahia Farm trará resultados oportunos para todos”, disse, confiante.

A Assomiba é uma das apoiadoras do evento e congrega nove representantes das principais marcas do segmento de máquinas e implementos agrícolas do mundo, todas participantes fiéis da Feira. Juntas aos demais expositores, contribuíram para que, em 2016, o evento movimentasse R$ 1,014 bilhão, reunindo um público de mais de 60 mil visitantes, ao longo dos cinco dias.

A Bahia Farm Show é organizada pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), com o apoio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Fundação Bahia, Associação dos Revendedores de Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Oeste da Bahia Ltda. (Assomiba) e Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães.

Cresce a procura por autopeças com a crise da indústria automobilística

A queda na venda de carros novos está ajudando um outro ramo ligado à indústria automobilística: o de autopeças. A reportagem é de Michelle Barros.

Não era bem só uma peça nova que o comerciante Ezequiel Lobo queria levar para casa. E tem muito mais gente fazendo a mesma coisa: pegando fila para dar uma recauchutada na caranga. No meio desse vai e vem de clientes, a loja de peças para automóveis engatou a quarta marcha e acelerou as vendas.

Quem também está correndo nessa é a empresa que desmonta o veículo antigo, dá um grau na peça e revende. A peça não é zero bala, mas sai mais barato. Ônibus e caminhões que  são arrematados em leilões têm peças que estão boas e recebem uma etiqueta do Detran.

O estoque tem cerca de 9 mil itens diferentes. Antes, cada item demorava, em média, um mês para ser vendido. Agora, a média é de 20 dias. Ms tem peça que nem para por lá. É o caso do eixo, que não fica mais do que um ou dois dias. Alguns já têm donos e só falta o pessoal vir buscar.

O vice-presidente da empresa, Arthur Rufino, diz que o movimento aumentou tanto que eles nem conseguiram dar conta.

No ano passado, o setor de peças de reposição, que são as que o consumidor compra direto na loja, faturou 4,7% a mais que em 2014. Já as vendas pras montadoras de veículos caíram. O faturamento foi 25,4% menor em 2015 do que no ano anterior. É que. como tem menos gente disposta a comprar carro novo, as fábricas diminuíram a produção e, consequentemente, reduziram a compra de peças.

Para Letícia Costa, especialista no mercado automotivo, o segmento de autopeças vai sofrer menos do que o setor como um todo. Isso graças ao pessoal que vai ser obrigado a comprar peça nova para o carro antigo, mas ela prevê que não vai ser tranquilo passar pelos tempos de economia difícil.

“Por um lado vou comprar mais porque fico mais tempo com o carro, por outro vou gastar menos porque tenho menos dinheiro para gastar. No agregado o setor sofre menos porque, em termos nominais, vê um crescimento de vendas, porém, em termos reais, considerando a inflação, tenho queda na venda”, diz Letícia Costa, sócia da Prada Assessoria.

Por enquanto, quem está comemorando pra valer é o Uanderson, que estava desempregado havia dois meses e conseguiu o trampo graças às vendas das peças usadas.

YPF BRASIL consolida mudanças e prepara expansão para 2017

YPF BRASIL consolida mudanças e prepara expansão para 2017

 “O recente otimismo do mercado ainda supera a realidade. As vendas não reagirão na velocidade necessária, embora o cenário seja mais promissor. Mas, diante da acomodação da economia, sem dúvida teremos mais tranquilidade para cumprir nosso plano estratégico e não só entregar os resultados projetados para o ano, como ir além deles. Temos uma equipe compacta, afinada, determinada, extremamente competente e produtos Premium, de qualidade reconhecida. Ou seja, a fórmula perfeita para nos posicionarmos, no futuro próximo, entre as principais marcas de lubrificantes do mercado brasileiro”. A previsão é de Ramiro Ferrari, CEO da YPF Brasil baseado nos resultados positivos de 2016, um ano marcado por profundas mudanças estruturais no modelo de negócio da marca de lubrificantes.

ZF destaca a importância dos sistemas de segurança na condução autônoma durante o Car Symposium 2017

“As exigências para a segurança veicular tornam-se cada vez mais complexas devido às novas arquiteturas dos carros e o uso flexível do espaço interno. O conjunto destas exigências é absolutamente necessário para veículos autônomos e elétricos ganharem a aceitação geral”. Dr. Stefan Sommer, CEO da ZF Friedrichshafen AG, enfatizou a tese no seu discurso inaugural no CAR Symposium 2017, realizado em 1 de fevereiro em Bochum, Alemanha. Com o domínio destas megatendências, a ZF se posiciona como uma das empresas líderes do segmento automotivo. Por meio da aquisição da TRW Automotive, o fornecedor de sistemas agora possui um portfólio mais abrangente de tecnologias de segurança ativa e passiva.

 

“A direção autônoma e a eletromobilidade representam novos desafios para a segurança nos veículos”, disse Sommer durante o evento. “Isto é uma verdade não só como um pré-requisito de segurança ativa na direção autônoma, mas também para sistemas de segurança passiva”. Por exemplo, o atrativo da condução autônoma não é menos importante do que os passageiros poderem escolher a posição do seu assento, que será muito mais flexível do que em veículos convencionais.

Entretanto para garantir a máxima segurança dos ocupantes, são necessários sistemas de airbags completamente novos. Atualmente a companhia trabalha em soluções apropriadas e, ao mesmo tempo, espaços de instalação alternativos também estão sendo desenvolvidos e preparados para o mercado, como bolsa de ar instalada no teto do veículo em vez do volante de direção e painel de instrumentos.

Convívio entre veículos autônomos e não-autônomos

Embora se espere que os veículos autônomos já não causem mais acidentes no futuro, eles precisam ser projetados para se moverem no tráfego que continuará sendo dominado por veículos não-autônomos, que representam potenciais participações em acidentes. A idade média dos carros de passeio na Alemanha é atualmente de 9,2 anos e continua crescendo. Segundo as estimativas dos especialistas da indústria, a maioria absoluta dos novos veículos será guiada de forma autônoma em 2037. Por outro lado, mais de 2 milhões de veículos terão mais do que 20 anos e, por isso, a maioria ainda dirigido de maneira convencional.

Segurança como pré-requisito de aceitação

A necessidade de novos conceitos de segurança de direção dos veículos autônomos e elétricos não tem somente aspectos tecnológicos. “Ninguém sonharia em pedir a proibição de dirigir carro em ruas e estradas com neve, apesar de muitos acidentes graves acontecerem”, explicou Sommer no seu discurso inaugural. “Contudo, se um único acidente ocorrer devido à introdução de uma nova tecnologia – o que aconteceu com um carro autônomo em 2016 – ela passa a ser questionada”.

“Vision Zero” só é concebível através da integração de rede

A ZF vê como obrigação cumprir a “Vision Zero” – tráfego que não causa nem acidentes nem emissões. Somente a interligação em rede de todos os usuários no trânsito permitirá decisivamente chegar mais perto deste objetivo. No seu discurso inaugural, Sommer delineou dois passos de desenvolvimento: “No primeiro passo, os sistemas de segurança passivos e ativos devem se tornar facilitadores da condução autônoma e da eletromobilidade. No segundo passo, o tráfego integrado em rede pode prevenir cada vez mais acidentes. A integração em rede e a condução autônoma são necessárias para que o número de 1,2 milhões de mortes no trânsito seja reduzido drasticamente nas décadas próximas”.

Fabricante em Indaiatuba nacionaliza tratores e investe R$ 80 milhões

A John Deere, fabricante de máquinas pesadas e equipamentos para construção, vai investir R$ 80 milhões para nacionalizar a produção de tratores de esteira. O projeto prevê a ampliação de três mil m² da unidade de Indaiatuba (SP) para a produção dos modelos 700J, 750J e 850J. Os primeiros equipamentos estarão disponíveis para o mercado a partir de 2018.

Os tratores de esteira 700J, 750J e 850J podem ser utilizados nos mercados de construção, mineração, agrícola, em aterros sanitários e na indústria de agregados e a nacionalização resultará na criação de pelo menos 50 empregos diretos e 200 indiretos. Além disso, permitirá que os equipamentos se enquadrem aos diferentes programas de financiamento de máquinas para clientes brasileiros, permitindo inclusive a exportação destes itens para demais países da América do Sul.

Nossa estratégia traçada em longo prazo independe de oscilações temporárias do mercado”
Roberto Marques, diretor de Vendas

Atualmente são produzidos no Brasil oito modelos de pás-carregadeiras, cinco escavadeiras John Deere e quatro da Hitachi e uma retroescavadeira. São importados três modelos de pás-carregadeiras, um de escavadeira e três modelos de motoniveladoras montados em regime de SKD (Semi Knock-Down).

“Nossa estratégia traçada em longo prazo independe de oscilações temporárias do mercado, o que nos permite oferecer alternativas eficientes de produtos e serviços aos clientes. Estamos seguros que estamos contribuindo para o fortalecimento dos segmentos de infraestrutura no Brasil”, ressalta Roberto Marques, diretor de Vendas da divisão de Construção e Florestal.

Tratores serão produzidos no Brasil
(Foto: Divulgação/John Deere)

Roberto afirma que a decisão da nacionalização foi tomada para garantir o acesso dos clientes a um portfólio completo e de alta qualidade. “Isto proporciona maior agilidade para as demandas do mercado local, tanto nos setores de infraestrutura, construção e mineração, como também no agrícola. Por conhecermos as necessidades dos clientes, poderemos moldar melhor nossos produtos, com agilidade na entrega e possibilidade de acessar crédito na aquisição”, completou.

Em 2015, a empresa também expandiu seu Centro de Distribuição de Peças, em Campinas (SP), para aumentar a eficiência logística e também inaugurou um Centro de Treinamento, voltado para a capacitação de funcionários e parceiros.