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Agricultura do futuro vai depender da análise de dados

O americano Mike Stern é um entusiasta da revolução digital na agricultura. À frente da Climate Corporation, subsidiária da multinacional de sementes Monsanto que oferece o Climate FieldView, plataforma digital para análise de dados de lavouras, Stern acredita que, no futuro, o compartilhamento de dados poderá trazer saltos de produtividade no campo. Na entrevista a seguir, o presidente da Climate explica por que a análise de dados pode ser útil especialmente em regiões tropicais como o Brasil.

Qual a vantagem de usar a análise de dados no campo?

Com a tecnologia, os agricultores podem reunir num só lugar os indicadores da propriedade, como o volume produzido na lavoura. O mais importante: os dados agregados de vários produtores podem achar as melhores práticas — e ajudá-los a ter certeza na hora de tomar decisões sobre a lavoura. É um conhecimento em rede.

Como o conhecimento em rede ajudará a agricultura no Brasil?

O agronegócio brasileiro, por estar numa região tropical, sofre bastante com fatores incertos, como condições climáticas e infestações de pragas. É fundamental ter acesso a dados estatísticos nas tomadas de decisão, como os que mostram a melhor data para plantio ou combate a pragas.

Como garantir a privacidade da informação numa plataforma como a da Monsanto?

É o dono da fazenda que inclui o dado. Ele pode escolher com quem compartilha as informações e quando parar o compartilhamento. A Climate usa só os dados agregados.

Quais são os desafios para a agricultura digital no Brasil?

A conectividade em áreas remotas do país, especialmente nas fronteiras agrícolas da Região Norte. Nos Estados Unidos, os dados são enviados em tempo real da lavoura à nuvem. No Brasil, adaptamos nossa tecnologia para poder operar. Criamos uma função offline para o agricultor que está na lavoura poder inserir os dados no sistema, que posteriormente serão carregados na nuvem quando ele retornar à sede da fazenda, onde normalmente há conexão com a internet.

Agronegócio é setor que mais gerou empregos em junho

Foram abertas no período 36.827 vagas na agropecuária, de acordo com o Ministério da Agricultura.

A agricultura e a pecuária foram os setores que mais geraram empregos em junho no Brasil, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, dia 17, pelo Ministério do Trabalho. No total, foram abertas no período 36.827 vagas no setor agropecuário.

O resultado mostra crescimento em relação a maio, mas queda na comparação com junho de 2016, quando foram criadas 38.600 vagas.
A agropecuária também foi o setor que mais contratou no primeiro semestre deste ano. Foram criadas 117.013 vagas, 27 mil vagas a mais que no mesmo período do ano passado.

No ano fiscal de 2015, o Grupo Liebherr atingiu um recorde de faturamento de 9,2 bilhões de euros

No último ano a Liebherr apresentou crescimentos tanto no setor de máquinas para construção e mineração quanto no setor que inclui guindastes marítimos, aerospace e sistemas de transporte, máquinas operatrizes e sistemas de automação, equipamentos de utilidade doméstica,componentes e hotéis.

No caso das máquinas para construção e mineração, o faturamento cresceu € 337 milhões ou 6,4%, totalizando € 5,631 bilhões. Isso abrange os setores de movimentação de terra, mineração, guindastes móveis sobre pneus, guindastes móveis de torre e tecnologia do concreto. Nos setores externos às máquinas para construção e mineração, o volume de vendas cresceu € 88 milhões ou 2,5%, chegando a um total de € 3,617 bilhões. Com mais de 9,2 bilhões de euros ao todo, a Liebherr obteve o maior volume de vendas em toda a história da empresa.

Senado aprova MP que altera gestão do Fundo de Estabilidade do Seguro Rural

O plenário do Senado aprovou, na última quarta-feira (4), a Medida Provisória 682/15, que trata do Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (Fers). Criado em 1966, o fundo era gerido por um instituto que foi privatizado em 2013, o IBR Brasil.

Uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) estabelece que o fundo de estabilidade tem que ser gerido por órgão público. Com base nisso, a MP passa essa atribuição à Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda.

O fundo de estabilidade cobre a diferença no caso de eventuais prejuízos ultrapassarem o valor contratado nas apólices de seguro rural até o limite de 150% do valor total da apólice.

O texto também estabelece autorização para que o Ministério da Fazenda discipline em regulamento a remuneração a ser paga pelo fundo à ABGF pela administração de seus recursos. A MP não foi alterada e segue para sanção da presidenta Dilma Rousseff.

Obras do PAC contribuíram para recorde de movimentação em portos da Bahia

Os investimentos públicos e privados realizados nos últimos anos nos portos da Bahia estão dando resultados cada vez mais positivos. Segundo dados da Secretaria de Portos, a movimentação de cargas nos portos baianos foi recorde em 2014, com destaque para o de Aratu, que movimentou um total recorde superior a 6,4 milhões de toneladas, num crescimento de 11,5% em relação a 2013.

O balanço final do exercício de 2014 antecipado pela Secretaria de Portos também registra recordes de movimentação de carga nos portos de Salvador (mais de 4 milhões de toneladas, 9,7% a mais do que em 2013) e de Ilhéus (506 mil toneladas, crescimento de 27,8%).

“Atingimos esse resultado, porque adotamos uma política de atuação conjunta do poder público e a iniciativa privada em defesa do segmento portuário baiano. Ao mesmo tempo, nos portos públicos, desenvolvemos uma estratégia comercial agressiva, que nos possibilitou atrair para a Bahia a produção de outros estados e a diversificação dos produtos da nossa pauta de operação” explicou o presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), José Muniz Rebouças.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tem promovido importantes investimentos no setor portuário brasileiro. Em Salvador, por exemplo, o PAC investiu R$ 980 milhões desde 2009, para empreendimentos como a construção da Via Expressa, e a dragagem e ampliação do quebra-mar.

“Os investimentos realizados tornaram o Porto de Salvador atrativo e competitivo, eliminado por completo o tempo de espera para atracação, além da maior agilidade na operação, em função da modernização dos seus equipamentos”, disse Rebouças.

Do total investido no porto de Salvador, R$ 800 milhões são do setor público, incluindo R$ 450 milhões para a Via Expressa, R$ 100 milhões da dragagem e R$ 98 milhões para a obra de ampliação do quebra-mar, já licitada e com início previsto para março de 2015.

Veja fotos de obras do PAC em portos em nossa página no Flickr.

De acordo com o seu 11o. Balanço, o PAC concluiu importantes obras como a ampliação dos molhes do porto do Rio Grande (RS); ampliação e adequação do terminal Salineiro do porto de Areia Branca (RN); dragagem de aprofundamento no porto de Santos (SP); e a ampliação do píer principal do porto Vila do Conde (PA). Segundo a Secretaria de Portos, esses investimentos melhoraram o fluxo de cargas, reduziram filas e o tempo de espera, e ampliaram a capacidade de recebimento de cargas.

A movimentação de cargas nos portos públicos e terminais de uso privado (TUPs) no Brasil aumentou em 10% em 2014, num total de 40 milhões de toneladas.