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BAHIA FARM SHOW 2017 REGISTRA AUMENTO DE 15% DE NOVOS EXPOSITORES

Já consagrada como a maior feira de tecnologia agrícola e de negócios do Norte e Nordeste do Brasil, a Bahia Farm Show é o porto seguro para novos e habituais expositores desembarcarem suas marcas e produtos, e colocá-los à mostra em uma das mais importantes vitrines do agronegócio nacional. Nesta 13ª edição, os organizadores registram um aumento de 15% de novos expositores, que já confirmaram sua participação entre os dias 30 de maio a 03 de junho.

Foi com foco em capitalizar clientes no oeste da Bahia que a empresa alemã SunHybrid, especializada em energia solar, bateu o martelo e assinou seu primeiro contrato como participante da BFS. “Mapeamos a demanda da região e, aliada ao pensamento de vanguarda das pessoas que vivem no oeste, marcaremos presença com produtos desenvolvidos para residências, comércio e indústria, além do bombeamento de água a base de energia solar, oportuno para uma região agrícola”, explica André Weber, gerente comercial.

Mas a expectativa em fechar bons negócios por parte dos estreantes está também em segmentos que vão além do agronegócio.  O Aldeia das Águas Park Resort, instalado em Barra do Piraí (RJ), e conhecido por abrigar o maior toboágua do mundo, registrado pelo Guiness Book, marcará presença na BFS. Os empresários apostam no oeste da Bahia para ampliar os investimentos no quesito lazer e entretenimento. “Enxergamos que participar de uma feira tão consolidada nos dará a oportunidade de mostrar de forma consistente o empreendimento mais inovador que a região já viu. Acreditamos que expor algo inédito neste sentido causará um impacto positivo. Vislumbramos um excelente retorno para ambas as partes”, sinaliza o diretor executivo, Valmir Ferreira.

Para o presidente da Associação de Máquinas e Implementos do Oeste da Bahia (Assomiba), Fábio Martins, assim como os novatos, expositores já veteranos também estão otimistas com a edição 2017. Segundo ele, alguns fatores podem ser observados para concretizar o sucesso do evento. “As taxas de financiamentos permanecem atrativas, os bons preços das commodities e a promessa de uma boa safra nos motivam. Vamos manter os investimentos, acreditamos que a Bahia Farm trará resultados oportunos para todos”, disse, confiante.

A Assomiba é uma das apoiadoras do evento e congrega nove representantes das principais marcas do segmento de máquinas e implementos agrícolas do mundo, todas participantes fiéis da Feira. Juntas aos demais expositores, contribuíram para que, em 2016, o evento movimentasse R$ 1,014 bilhão, reunindo um público de mais de 60 mil visitantes, ao longo dos cinco dias.

A Bahia Farm Show é organizada pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), com o apoio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Fundação Bahia, Associação dos Revendedores de Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Oeste da Bahia Ltda. (Assomiba) e Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães.

Cresce a procura por autopeças com a crise da indústria automobilística

A queda na venda de carros novos está ajudando um outro ramo ligado à indústria automobilística: o de autopeças. A reportagem é de Michelle Barros.

Não era bem só uma peça nova que o comerciante Ezequiel Lobo queria levar para casa. E tem muito mais gente fazendo a mesma coisa: pegando fila para dar uma recauchutada na caranga. No meio desse vai e vem de clientes, a loja de peças para automóveis engatou a quarta marcha e acelerou as vendas.

Quem também está correndo nessa é a empresa que desmonta o veículo antigo, dá um grau na peça e revende. A peça não é zero bala, mas sai mais barato. Ônibus e caminhões que  são arrematados em leilões têm peças que estão boas e recebem uma etiqueta do Detran.

O estoque tem cerca de 9 mil itens diferentes. Antes, cada item demorava, em média, um mês para ser vendido. Agora, a média é de 20 dias. Ms tem peça que nem para por lá. É o caso do eixo, que não fica mais do que um ou dois dias. Alguns já têm donos e só falta o pessoal vir buscar.

O vice-presidente da empresa, Arthur Rufino, diz que o movimento aumentou tanto que eles nem conseguiram dar conta.

No ano passado, o setor de peças de reposição, que são as que o consumidor compra direto na loja, faturou 4,7% a mais que em 2014. Já as vendas pras montadoras de veículos caíram. O faturamento foi 25,4% menor em 2015 do que no ano anterior. É que. como tem menos gente disposta a comprar carro novo, as fábricas diminuíram a produção e, consequentemente, reduziram a compra de peças.

Para Letícia Costa, especialista no mercado automotivo, o segmento de autopeças vai sofrer menos do que o setor como um todo. Isso graças ao pessoal que vai ser obrigado a comprar peça nova para o carro antigo, mas ela prevê que não vai ser tranquilo passar pelos tempos de economia difícil.

“Por um lado vou comprar mais porque fico mais tempo com o carro, por outro vou gastar menos porque tenho menos dinheiro para gastar. No agregado o setor sofre menos porque, em termos nominais, vê um crescimento de vendas, porém, em termos reais, considerando a inflação, tenho queda na venda”, diz Letícia Costa, sócia da Prada Assessoria.

Por enquanto, quem está comemorando pra valer é o Uanderson, que estava desempregado havia dois meses e conseguiu o trampo graças às vendas das peças usadas.

Fabricante em Indaiatuba nacionaliza tratores e investe R$ 80 milhões

A John Deere, fabricante de máquinas pesadas e equipamentos para construção, vai investir R$ 80 milhões para nacionalizar a produção de tratores de esteira. O projeto prevê a ampliação de três mil m² da unidade de Indaiatuba (SP) para a produção dos modelos 700J, 750J e 850J. Os primeiros equipamentos estarão disponíveis para o mercado a partir de 2018.

Os tratores de esteira 700J, 750J e 850J podem ser utilizados nos mercados de construção, mineração, agrícola, em aterros sanitários e na indústria de agregados e a nacionalização resultará na criação de pelo menos 50 empregos diretos e 200 indiretos. Além disso, permitirá que os equipamentos se enquadrem aos diferentes programas de financiamento de máquinas para clientes brasileiros, permitindo inclusive a exportação destes itens para demais países da América do Sul.

Nossa estratégia traçada em longo prazo independe de oscilações temporárias do mercado”
Roberto Marques, diretor de Vendas

Atualmente são produzidos no Brasil oito modelos de pás-carregadeiras, cinco escavadeiras John Deere e quatro da Hitachi e uma retroescavadeira. São importados três modelos de pás-carregadeiras, um de escavadeira e três modelos de motoniveladoras montados em regime de SKD (Semi Knock-Down).

“Nossa estratégia traçada em longo prazo independe de oscilações temporárias do mercado, o que nos permite oferecer alternativas eficientes de produtos e serviços aos clientes. Estamos seguros que estamos contribuindo para o fortalecimento dos segmentos de infraestrutura no Brasil”, ressalta Roberto Marques, diretor de Vendas da divisão de Construção e Florestal.

Tratores serão produzidos no Brasil
(Foto: Divulgação/John Deere)

Roberto afirma que a decisão da nacionalização foi tomada para garantir o acesso dos clientes a um portfólio completo e de alta qualidade. “Isto proporciona maior agilidade para as demandas do mercado local, tanto nos setores de infraestrutura, construção e mineração, como também no agrícola. Por conhecermos as necessidades dos clientes, poderemos moldar melhor nossos produtos, com agilidade na entrega e possibilidade de acessar crédito na aquisição”, completou.

Em 2015, a empresa também expandiu seu Centro de Distribuição de Peças, em Campinas (SP), para aumentar a eficiência logística e também inaugurou um Centro de Treinamento, voltado para a capacitação de funcionários e parceiros.